sábado, 18 de janeiro de 2014

Banco de horas

Sábado, 18 de janeiro de 2014.

Boris Pasternak, poeta e romancista  russo, faleceu em
1960 aos 70 anos. Uma de suas obras, Dr. Jivago fez
sucesso no cinema na década de 60
(JoYa)
Algumas empresas se utilizam do banco de horas, em acordo com seu funcionário, para administrar o tempo útil de seu empregado e assim diminuir os encargos que as horas extras dão à sua folha. Em comum acordo com seu funcionário, insisto. E quanto as horas que nos sobram para descansar, nos divertir ou mesmo melhorar nossos conhecimentos? Será que elas são bem controladas e negociadas como patrão e empregado fazem com o banco de horas? O maior equívoco que podemos cometer conosco mesmo é achar que há o tempo de acumular bens, como se fossem horas, para depois, segundo o critério de cada um, curtir a vida, já com o bastante para assegurar tranquilidade para as horas que restarem. E se não restarem o suficiente? Ninguém leva nada no caixão, nem no túmulo que não seja seu corpo já em processo de decomposição e a roupa escolhida para o sepultamento. A verdade nua e crua: Ou aproveitamos como devemos, de forma equilibrada, o tempo de nossa vida ou de nada adiantará o que acumularmos nas casas de crédito e no banco de horas de uma vida desperdiçada. JoYa

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More