quinta-feira, 10 de abril de 2014

Participação política, atitude cidadã

Quinta-feira, 10 de abril de 2014.

Mais do que só votar, há que ser mais ativo nas questões políticas
Quando qualquer tipo de tributo nos é imposto, daí se chamar também "imposto", devemos receber esta imposição legal não só como uma obrigação social. Na verdade é nossa participação como ser cidadão. Se os serviços que o poder público deve oferecer são ou não satisfatórios é uma outra questão. O que enfatizo é a consciência de nossa cota de contribuição para que a roda gire. E ela precisa girar. Ficar irritado com a cobrança e tentar sonegá-la não é um ato de cidadania ou puro desconhecimento da importância desta participação do cidadão para viabilizar a vida em sociedade. A carga de impostos no Brasil é pesada? Isto é outra questão que precisa ser resolvida, mas não exime o cidadão da obrigação e nem justifica a sonegação. Há muito tempo acompanho propostas de reforma fiscal quando das eleições a presidente da República, principalmente. Mas, para que tal aconteça há que se ter o comprometimento de candidatos do executivo e do legislativo. O comprometimento tem de ser de ambos os poderes e focados no desafio de oferecer ao país uma chance de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que viabiliza uma política social mais justa. E isto só ocorrerá com uma Reforma Fiscal. O que testemunhamos é o não cumprimento desta proposta de parte dos que assumem e se sentem incapazes de mudar a atual política devido aos inúmeros comprometimentos herdados por gestões equivocadas ou incompetentes. Vivemos hoje no país um dilema, pois os que estão descontentes com o atual governo não têm como opção um partido cujo candidato ofereça ampla confiança em que vá atender este tipo de expectativa, notadamente esta questão fiscal a que me referi. Ou tem? Penso que não ainda. A questão é mais séria do que se pensa, pois com uma população à mercê de uma situação cujo voto é conquistado por programas sociais eleitoreiros e com uma oposição sem propostas, nem compromissos confiáveis ficamos numa sinuca de bico. Daí a necessidade do engajamento. O "ser cidadão" exige então que participemos mais do vida política de nosso país. Em amplo sentido. Caso contrário ficamos como que diante de um televisor sem controle remoto. Caso não levantemos para "mudar" de canal, seremos obrigados a assistir o programa que não desejamos. JoYa

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