segunda-feira, 5 de maio de 2014

Os limites do medo

Segunda-feira, 05 de maio de 2014.

"A ousadia gira a roda do mundo, porém o receio do desconhecido
pondera as limitações de nosso frágil se
r" JoYa
O ator, cineasta e pensador Charles Chaplin estava certo quando dizia que "a vida é maravilhosa se não se tem medo dela". Penso que este sentimento pode até ser benéfico quando limitado ao receio do desconhecido. Isto fará com que surja o sentimento de respeito e este é que dará à pessoa a dimensão dos limites da razão. A pessoa cem por cento destemida geralmente quebra a cara. Pode até ser que conquista alguma coisa pela postura diante dos outros, mas o perigoso sentimento de não limitar as suas exposições, nem dimensionar as reações fará com que se sujeite a perigos inimagináveis. Já, numa outra dimensão, o "medo de viver", de sair para a vida, de se relacionar com as pessoas, de expor o que pensa, que correr atrás de seus sonhos se torna um sentimento cruel, atroz, pois é similar àquele que morre, mesmo vivo. Elbert Hubbard, filósofo e escritor estadunidense lembrava que "o maior erro que alguém pode cometer é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum". O pensador indiano Mahatma Gandhi já dizia que "o medo tem alguma utilidade, mas a covardia não". É preciso então que se encontre um meio termo. Prefiro aqueles que, mesmo com uma postura destemida, pensam duas vezes antes de agir. "A ousadia gira a roda do mundo, porém o receio do desconhecido pondera as limitações de nosso frágil ser". JoYa

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