quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Atitudes incongruentes

Quinta-feira, 18 de setembro de 2014.

Eleições 2014
Qual será o comportamento correto quando não existe nada tão correto e tudo parece ser tão contraditório? Penso que em primeiro lugar, o debate respeitoso de idéias, não pela aceitação pura e simples de uma doutrina, mas essencialmente para forjar o compromisso com o conhecimento dos desafios a serem superados e das condições e dos propósitos para tal. Quanto mais despolitizado um povo, mais agressiva uma campanha. Incrível, mas pessoas estudadas, outras prestes a concluir o ensino superior não conseguem conviver, nem aceitar as diferenças de opinião. Basta alguém dar apoio a um candidato que não o seu e passa a ser persona non grata. Dia desses, antes do início da campanha propriamente dita escrevi quem, na minha opinião, tinha condições de se eleger presidente da república. Coloquei as razões que me levavam àquela opinião. Não dei apoio a ninguém. Apenas opinei sobre quem considerava favorito, diante da realidade do eleitorado e da política brasileira atual. Foi o que bastou para ser sumariamente execrado, agredido por aqueles que não comungavam com minha opinião. Um estudante do quarto ano de medicina da Uniplac, em Lages, SC, me taxou de mal intencionado e desinformado. Outros, de ignorante e sem senso crítico. E por aí foi. Pela agressividade desses "amigos" do Face, e isso é uma prerrogativa minha, os exclui de minha relação de amizades. Não que não estivesse preparado para o contraditório, mas não tenho paciência com gente burra e portanto agressiva, apenas por ter dado uma opinião contrária à sua. A política precisa do debate, mas de um debate de idéias, de forma equilibrada e respeitosa. O contraditório é essencial para a vida democrática, assim como o é a oposição no exercício da democracia. Fica registrado a crítica à todos aqueles que em vez de expor as qualidades de seu candidato, perdem seu tempo agredindo não somente os concorrentes do seu, mas também aqueles que o apoiam. Isso não é, nem nunca foi o comportamento de eleitores em um país politizado. JoYa

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