segunda-feira, 4 de maio de 2015

Não se limpa merda com água de esgoto

Segunda-feira, 04 de maio de 2015.
29.04.2015 - Centro Cívico, Curitiba - Manifestação dos professores reprimida com violência
Muitos professores foram pegos de surpresa com a
ação dos policiais
Recebo a informação de uma amiga do Facebook que o Comandante Geral da Polícia Militar (PMPR) César Kogut tenta isentar o secretário de Segurança Pública Fernando Francischini (entenda-se Beto Richa) pelas ações dos policiais militares durante a manifestação dos professores da rede pública de ensino na tarde da última quarta-feira (29) no Centro Cívico, em Curitiba. Segundo a amiga, a declaração foi dada na noite de ontem, durante uma entrevista coletiva no 1º Distrito Policial, no Centro de Curitiba. Leitores, imaginem alguém jogando merda no ventilador (ordem ao comando da polícia de conter os professores a qualquer custo) com o aparelho voltado para si mesmo. 
Foram mais de duzentos feridos. Balas de borracha
eram atiradas a esmo
Por mais "limpo" que deseje ficar, o mau cheiro ficará impregnado (repercussão pública). Desculpe o exemplo chulo, mas explica bem o que acontece hoje aqui no Paraná com Richa e subalternos diretos. A justificativa do nobre comandante não cola, não convence e não alivia a barra dos protagonistas da violenta repressão contra quem estava resguardado por um direito
Apavorada, jovem tenta escapar da investida da polícia
garantido pela Constituição. Tudo não passou da utilização de força policial para "garantir" uma ação política polêmica e altamente contestada. A estratégia a princípio deu certo. Os deputados não foram incomodados, aprovaram o projeto que em menos de 24 horas foi assinado para gerar de forma rápida seus efeitos legais. Resta agora o custo político e social da desastrada ação contra os professores. O tempo dirá num futuro bem próximo se os fins, nesse caso, vão realmente justificar os meios. Eu acredito que não. Os seus efeitos já começam a ser sentidos. Naturalmente todos os envolvidos são considerados hoje “persona non grata” em qualquer lugar público que pisem, principalmente em território paranaense. JoYa

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