quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Ninho vazio

Quarta-feira, 13 de janeiro de 2015.
“Não há ninho vazio quando nele habitam corações que se sustentam
neste sentimento de pureza e entrega chamado amor” JoYa
Depois da proposta de amor e da aceitação de amar, constituímos em pouco tempo o nosso ninho. Cuidamos de nossas crias mais, muito mais do que de nós mesmos. Atendemos a todas as etapas da evolução dos seres por nós gerados, sabedores de que sua permanência não era em definitivo. Um dia eles, assim como nós, iriam alçar voo próprio. Sim, foi importante construir o entendimento de que nossas crias não são nossas. São da ânsia de viver a vida. Para isso necessário se faz oferecer a liberdade para que, no momento certo, decidam partir. Partir como flechas arremessadas pelo arco da existência. Assim nos sentimos quando eles partiram e deixaram vazio o ninho que a eles preparamos e cuidadosamente os acomodamos. Mas na vida há a compensação de tudo o que fazemos. A lei do retorno nos chega como uma benção. Plantamos amor, colheremos na mesma proporção este lindo e imprescindível sentimento. No ninho de um deles, a notícia de nova cria que vem para dar sustentação à história deles e compensação à nossa. Venha, minha netinha. Estamos lhe aguardando com expectativa e amor, este alicerce que nos alimenta nos ninhos que criamos e nos aconchegamos. Não há ninho vazio quando nele habitam corações que se sustentam neste sentimento de pureza e entrega chamado amor. JoYa

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