sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Um dia para não ser esquecido

Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016.
Inusitado: Parlamentares paranaenses entravam na Assembléia
Legislativa dentro de um camburão. Imagens correram o mundo
Há um ano, no dia 12 de fevereiro de 2015, um fato inusitado ganhava repercussão internacional. Representantes (?) do povo entravam na Casa do Povo de camburão (veículo utilizado para levar presos e/ou proteger policiais contra alguma investida em lugar de perigo iminente). Estavam se protegendo de bandidos? Absolutamente não! Estavam é com medo do próprio povo, aquele mesmo povo que os conduziu através das urnas para, naquela Casa de Leis, representá-lo. Mas não era o que na verdade acontecia. Aquela turminha “no camburão” estava contra o povo que lá havia se concentrado para tentar brecar a votação de um projeto que mexia com sua previdência. O “povo” era nada mais nada menos do que funcionários públicos (professores) que mais tarde, no dia 29 de abril foi tratado a bombas e cassetetes pela própria polícia, no atendimento a quem estava por trás de todas aquelas manobras: o ocupante de uma grande casa que fica bem ao lado. Digo e repito: A pior tragédia social não é a injustiça contra o povo. Ela é horrível, mas não se compara ao silencio daqueles que se sentem injustiçados. E aquele momento foi emblemático, pois os professores haviam corajosamente rompido com o silêncio e mostravam ao mundo uma ação despótica, cujos protagonistas, covardemente se abrigavam naquele veículo blindado para atender às ordens de quem, escolhido por este mesmo povo, havia tomado uma posição em contrário aos seus interesses. Assim como o dia 29 de abril de 2015, o 12 de fevereiro do mesmo ano jamais deve ser esquecido. JoYa

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