sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Microfone, vício de radialista

Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016.
Radialista de verdade é identificado assim que vê um microfone
Um radialista de verdade se identifica ainda criança, desde que vê pela primeira vez um microfone. Eu mesmo, ainda de calça curta, usava as escovas de cabelo de minha mãe como se fossem microfones. Aos doze, quando a voz começou a engrossar não podia ver microfone na minha frente que já ia falando. Nos carros de som anunciando festas da Igreja ou promoções da loja de meu pai. Nas missas, lá estava eu recitando salmos. No Ginásio São José me candidatei a participar do Clube do Estudante, na Rádio Educadora. Uma vez por mês, aos sábados à tarde. Aos 14, enchi tanto a paciência de meu pai que ele resolveu assumir a Rádio Difusora União, em União da Vitória. Realizava meu desejo de comunicação imanente, desde a tenra idade. Hoje, aos 62 anos, tenho um estúdio em casa onde faço minhas gravações. Ao ser sepultado vou pedir para que coloquem um microfone no caixão. Não posso correr o risco de para o lugar onde for não haja microfone, rsss. JoYa



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