sexta-feira, 20 de maio de 2011

Indiciado por crimes sexuais, ex-diretor do FMI paga fiança de US$ 1 milhão e deixa a prisão


Sexta-feira, 20 de maio de 2011.
O ex-dirigente-geral do FMI foi indiciado por todas as acusações; fiança foi
estabelecida em US$ 1 milhão  (Foto Richard Drew/Associated Press)
O ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn --indiciado por crimes sexuais-- foi liberado da prisão Rikers Island, em Nova York, pouco antes das 16h (17h de Brasília) desta sexta-feira, informaram autoridades judiciais. Strauss-Kahn conseguiu liberdade condicional na quinta, em troca do pagamento de US$ 1 milhão em dinheiro e uma caução de US$ 5 milhões. Além disso, ele será monitorado 24 horas com uma tornozeleira eletrônica e deverá entregar seu passaporte e todos os documentos de viagem, ficando sob prisão domiciliar em Manhattan. O agora ex-diretor-gerente do FMI --que renunciou ao cargo na quarta-feira (18) -- foi acusado formalmente de tentativa de estupro e agressão sexual contra uma camareira de um hotel de NY. Em uma audiência realizada na segunda-feira (16) estiveram presentes sua mulher e sua filha, Camille, ambas muito emocionadas. Strauss-Kahn responderá por sete acusações apresentadas pela promotoria.
"São acusações extremamente graves", alertou o promotor Cyrus Vance ao final da audiência realizada no Tribunal Penal de Nova York. Caso seja declarado culpado, Strauss-Kahn --cuja prisão abalou o Partido Socialista Francês, que pretendia lançá-lo como candidato nas eleições presidenciais de 2012-- pode ser condenado a até 74 anos de prisão. Strauss-Kanh, de 62 anos, nega todas as acusações e será julgado em 6 de junho.
De acordo com seu depoimento, a camareira teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estava vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e "a obrigou a cometer um ato sexual", alegam. Strauss-Kahn deixou o hotel rapidamente, mas acabou sendo detido a bordo de um avião quando tentava voltar à França. (folha.com)

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