terça-feira, 17 de maio de 2011

Jorge Grando: a sociedade precisa de mais pessoas como ele


Terça-feira, 17 de maio de 2011.
Chacina de Grando e amigos ainda não solucionada
Jorge Grando era reconhecido internacionalmente como o ambientalista que lutava pelas causas da natureza. Ganhou um prêmio no Japão pelo projeto Menino de Vime, que aliava o plantio do vime, sem explorar a natureza, com a necessidade do material para a fabricação de móveis. Ele também já havia sido secretário do Meio Ambiente na prefeitura de Pinhais e fundou a ONG Associação Paranaense de Preservação Ambiental do Rio Iguaçu e Serra do Mar (Appam), em 1997.
Jorge estava envolvido em um projeto de transformar o condomínio de Piraquara em uma região ambientalmente correta, o nome do local era ecovila e fica próximo às nascentes do Rio Iraizinho. Jorge dizia que queria transformar o local em um cinturão de preservação da natureza até a Serra do Mar. Na chácara, onde ocorreu o crime, a maior parte da vegetação é preservada, o esgoto é tratado em um sistema com raízes de plantas e a água usada vem de poços artesianos e da captação da água da chuva.
“O Jorge era desapegado ao dinheiro. Ele queria viver num mundo melhor e se doava muito para concretizar seus sonhos”, afirma o amigo Irineu Nogueira, atual presidente da Appam. Jorge também é protagonista na constituição de uma tribo indígena que existe em Piraquara. “Ele encontrou os índios numa rodovia e começou a lutar pela causa indígena, até que encontrou um pedaço de terra onde os índios pudessem viver.”
Jorge militava como ambientalista há três décadas. Os motivos e quem praticou a chacina que vitimou Grando e seus amigos ainda são desconhecidos. Ler abaixo.

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