terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A renúncia do Papa

Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013.

Bento 16 teve de lidar com os escândalos de pedofilia na Igreja (BBC/Londres)
A possibilidade de a vaga deixada em aberto pela saída do papa Bento 16, que anunciou sua renúncia nesta segunda-feira, ser ocupada por um candidato vindo de fora da Europa existe, mas enfrenta forte resistência da máquina administrativa da Igreja. A opinião é do vaticanista americano Kevin Eckstrom. Ele acredita que o italiano Ângelo Scola, de 71 anos, atual arcebispo de Milão, segue favorito na lista de sucessão papal. Correndo por fora, na sua avaliação, estaria o americano Timothy Dolan, de 62 anos, que se tornou a principal voz do catolicismo nos Estados Unidos depois de ter sido nomeado arcebispo de Nova York em 2009. Por outro lado, o professor de Teologia da PUC-Rio, Paulo Fernando Carneiro de Andrade lembra que a definição dos critérios para a escolha do novo pontífice é complexa. E tem mais. Há aqueles que não se contentam com versões oficiais e vão mais a fundo.

Vejam o que li agora à pouco na página do amigo José Maria Corrêa, via Facebook:

"Com total isenção e desejando informar-me sobre as circunstâncias da renúncia do Papa hoje à tarde dediquei algumas horas à leitura das análises elaboradas por jornalistas experts nos principais periódicos da Itália, França , Alemanha e Espanha. O mais difícil foi o péssimo sinal da Internet. O resumo do que li : O Papa renunciou abalado pela resistência da hierarquia do Vaticano em apoiar a luta que empreendia contra os abusos sexuais, a pedofilia e a corrupção financeira dos banqueiros. A saúde teria sido prejudicada pelo stress decorrente. É o que dizem analistas respeitados que aguardam as revelações escandalosas do Vatileaks." José Maria Corrêa

BBC


Na BBC, li também que iniciado em 2005, o curto pontificado do Papa Bento 16 foi marcado por várias polêmicas e alguns escândalos. Declarações do próprio pontífice provocaram críticas de muçulmanos, judeus, ativistas de defesa de direitos civis e autoridades médicas – estes últimos especialmente preocupadas com sua condenação do uso de preservativos. Entre os escândalos, ele teve de lidar com acusações de que o Vaticano teria ajudado a acobertar casos de pedofilia e, mais recentemente, um escândalo desatado pelo vazamento de documentos sigilosos que faziam referência à corrupção nos negócios da Igreja Católica com empresas italianas.

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