domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pobres professores, frágil nação

Domingo, 18 de fevereiro de 2013.

Edital de convocação para concurso público no RS
São raros os casos de professores com remuneração à altura neste Brasil continental. Geralmente aqueles que dedicam as horas preciosas de seu trabalho a instituições privadas e, se na instituição pública têm a iniciativa de buscar toda forma possível e imaginável de especialização. Isto, se a política pública de seu estado os contemple com esta regalia, uma vez cumpridas as etapas de crescimento na carreira. De modo geral nivela-se por baixo. Mas, pensem baixo mesmo. Hoje, penalizo-me ao constatar que um professor estadual chega a ganhar menos do que um gari, uma faxineira, um garçom, um flanelinha entre tantos outros. Não diminuo a importância de cada um. Apenas enfatizo o descaso que a sociedade tem em relação à importância do ato de educar. Não importa a que nível. Educar é educar. Um doutor, mestre ou cientista PHD tem funções tão importantes quanto aquele professor que recebe um analfabeto e o ensina a ler e a escrever. Ou aquele que prepara a criança para a base de sua formação intelectual. Se falha naquele momento, a pessoa pode ter comprometido todo o seu futuro. O anuncio da abertura de concurso para o magistério do Rio Grande do Sul é uma vergonha institucionalizada. O agravante é que do sul ao norte deste país a situação não se altera. O nível de valorização à atividade do professor é o mínimo possível. Pobres professores. Pobre educação. Pobre sociedade. Frágil nação.

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