quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Aquecimento global é inevitável e 6 bilhões de pessoas morrerão

Quarta-feira, 29 de janeiro de 2014.

James Lovelock, renomado cientista, diz que o aquecimento
 global é irreversível - e que mais de 6 bilhões de pessoas vão
morrer neste século (Rolling Stone)
A previsão é terrível. Agora resta perguntar: Pode ser revertida? Segundo o cientista, não, devido ao próprio comportamento das nações totalmente comprometidas com sua produção industrial. É para pensar na hora de programar o nascimento de herdeiros. O que herdarão é sombrio mesmo! Vamos às revelações do cientista:
"Aos 88 anos e uma carreira longa e respeitada como um dos cientistas mais influentes do século 20, James Lovelock chegou a uma conclusão desconcertante: a raça humana está condenada. Na visão de Lovelock, até 2020, secas e outros extremos climáticos serão lugar-comum. Até 2040, o Saara vai invadir a Europa, e Berlim será tão quente quanto Bagdá. Atlanta acabará se transformando em uma selva de trepadeiras kudzu. Phoenix se tornará um lugar inabitável, assim como partes de Beijing (deserto), Miami (elevação do nível do mar) e Londres (enchentes). A falta de alimentos fará com que milhões de pessoas se dirijam para o norte, elevando as tensões políticas. "Os chineses não terão para onde ir além da Sibéria", sentencia Lovelock. "O que os russos vão achar disso? Sinto que uma guerra entre a Rússia e a China seja inevitável". Com as dificuldades de sobrevivência e as migrações em massa, virão as epidemias. Até 2100, a população da Terra encolherá dos atuais 6,6 bilhões de habitantes para cerca de 500 milhões, sendo que a maior parte dos sobreviventes habitará altas latitudes - Canadá, Islândia, Escandinávia, Bacia Ártica. Lovelock ainda prevê: "Algumas pessoas vão ficar sentadas na poltrona sem fazer nada, paralisadas de pânico. Outras vão se mexer. Vão ver o que está prestes a acontecer, e vão tomar uma atitude, e vão sobreviver. São elas que vão levar a civilização em frente".

(Por Jeff Goodell/Tradução de Ana Ban/Rolling Stone)

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