sábado, 27 de setembro de 2014

Por que Requião Governador

Sábado, 27 de setembro de 2014.
Nos oito anos das duas últimas gestões de Roberto Requião, 2003 a 2010, frente ao governo do Paraná trabalhei nas rádio e televisão Paraná Educativa. Naquela oportunidade realizei novecentas e oitenta e seis entrevistas de meia hora de duração cada, com secretários de Estado, diretores de secretarias e alguns agentes diretamente ligados às ações destas secretarias, autarquias e sociedades de economia mista, como a Sanepar, por exemplo. Não foi uma, nem foram dez, nem cem, nem quinhentas. Foram novecentas e oitenta e seis entrevistas. Estudava bastante cada ação pública implementada para poder fazer uma bela entrevista. Buscava conteúdo para a formulação de perguntas pontuais, cujas respostas pudessem levar ao conhecimento da população como transcorria na prática e com transparência a gestão da época. Os projetos, as ações, os desafios, o cronograma, enfim, quem assistia ao Pra Seu Governo tinha amplo conhecimento do belo trabalho realizado por Requião e sua equipe. Lembro de alguns assuntos tratados: Programas Sociais da Água, da Energia, do Leite das Crianças, da Agricultura Familiar, do Projeto Povo, da Política Fiscal que deu ampla sustentação às micro, pequenas e médias empresas, o combate aos transgênicos, os investimentos nas estradas, a recuperação do sucateado DER, da desprestigiada Celepar e a moralização do Detran, principalmente nos altos gastos e desnecessários gastos com informática, tendo uma Celepar à disposição. O retorno do controle administrativo da Sanepar. A opção pelo software livre, que deu muita economia aos cofres públicos. A inclusão digital. Os investimentos nas escolas públicas em todos os níveis. Lembram-se do projeto dia-a-dia educação? Do Paraná Alfabetizado? E tantos outros. Na área de segurança, os investimentos nos equipamentos da polícia, nos coletes, pistolas ponto 40, condução e plano de carreira. Nas universidades, uma ampla reformulação dando aos profissionais condições de aperfeiçoamento na carreira dentro de um bem bolado plano tendo à frente a secretária e ex-reitora da UEL, Lygia Pupatto. Foram muitos programas. Tenho todos gravados em minha memória. Afinal, conversava todos os dias com os secretários de Estado. Às vezes com três em um mesmo dia e o assunto era sempre gestão pública. Ninguém melhor do que eu para admirar este fantástico gestor público chamado Roberto Requião. Àqueles maldosos que podem estar afirmando ou pensando que eu era pago para fazer aquilo afirmo que sou um profissional da comunicação. Recebi um convite do saudoso amigo Paulo Chaves para trabalhar com ele na Educativa e depois da Lu Rufalco, diretora da televisão para criar um programa para a grade de uma programação que estava ainda em formatação. Foi aí que criamos, eu e ela o Pra Seu Governo. O Requião nem participou da ideia. Apenas a apoiou quando o ouviu já no ar, pois era de seu interesse levar ao conhecimento da população os desafios de uma gestão. Sei que tem muita gente que não gosta de seu estilo, não dá para agradar a todos nesta vida, talvez mais pela simpatia ou interesses particulares nos outros candidatos. Mas, isto não importa. O que conta para mim é capacidade, comprometimento com a coisa pública. Por considerar Roberto Requião um gestor público com notório saber e com uma vontade enorme de voltar a administrar nosso Estado é que darei meu voto para ele no próximo dia cinco de outubro. JoYa

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