sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Por que não ponho fé em pesquisa

Sexta-feira, 03 de outubro de 2014.
"A Reforma Política, tão almejada, deveria proibir a divulgação
de pesquisas durante o período de campanha eleitoral"
JoYa
Não sou matemático, nem cientista para basear minhas convicções nas teorias que dão credibilidade às pesquisas de opinião. Apenas explico as razões que me levam a não acreditar cegamente nos números que me são informados. Em Londrina, há uns doze anos, o candidato a prefeito Luiz Carlos Hauly era o favorito nas pesquisas. Em segundo, Barbosa Neto. Em terceiro, Nedson Micheletti. Hauly nem foi para o segundo turno e o terceiro colocado, Nedson, foi eleito. Em 2012, vejam o gráfico logo abaixo, Ratinho liderava. Em segundo, Luciano Ducci e em 
Percebam o grande equívoco de uma das pesquisas divulgadas em 2012 para a
prefeitura de Curitiba - PR. O terceiro colocado, Gustavo Fruet foi quem venceu
o pleito. A pesquisa ao longo da campanha praticamente descartava sua eleição
terceiro, praticamente sem nenhuma chance, Gustavo Fruet. No final, Gustavo foi eleito. Minha gente, o Paraná tem 399 municípios e 7,7 milhões de eleitores cadastrados, segundo TRE. A última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha para o governo do Estado entrevistou apenas 1.367 eleitores num universo de quase oito milhões. Os pesquisadores estiveram em apenas 51 dos 399 municípios. Como confiar na eficácia de tendência de uma pesquisa numa desproporção tão grande assim? Mil e trezentos não respondem por oito milhões, nem 51 municípios retratam o desejo de 399. Tudo bem, cientificamente o método é reconhecidamente eficaz. Mas, quem garante que esse método tem sido utilizado verdadeiramente pelos institutos? O passado os condena no mínimo com a nossa prerrogativa da dúvida. Domingo, dia cinco, depois de amanhã, saberemos. Se houver segundo turno, os responsáveis por esses institutos deveriam ser chamados pela justiça à responsabilidade. Em minha opinião não deveria existir pesquisa, uma vez que se mal conduzidas elas podem interferir na vontade de um eleitor indeciso ou desinformado. JoYa

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