sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Quando a neutralidade nos torna opressores

Sexta-feira, 06 de fevereiro de 2015.
 "A maior tragédia social não é quando um povo
se sente injustiçado. O maior problema é quando
este mesmo povo silencia diante da injustiça"
 

JoYa
Vivemos uma época onde a comunicação e a interação têm sido importante instrumento para a formação política dos cidadãos. Não é ainda o ideal, mas vem num crescente que me deixa otimista para daqui a alguns anos. A Internet tem possibilitado a que milhares de pessoas troquem opiniões e os sites de relacionamento como o Facebook são um exemplo. Daí lembrar a importância da mobilização e do posicionamento de todos em torno de assuntos que dizem respeito ao povo. A política é como assistir a um programa de televisão em um aparelho sem controle remoto. Caso o cidadão não levante para trocar de canal vai ter de assistir o programa, mesmo que não goste. É preciso se posicionar, principalmente diante das injustiças praticadas pelo gestor público. Errar uma vez podemos até aceitar, mas persistir no erro, mesmo tomando ciência do fato nos faz cúmplices das consequências do mau gestor. Não deixe de comentar. De dar sua opinião. De mobilizar e participar. Só assim, poderemos esclarecer mais e mais pessoas a não cometerem o mesmo equívoco duas vezes. É pontual lembrar Desmond Tutu, arcebispo da Igreja Anglicana consagrado com o Prêmio Nobel da Paz em 1984 por sua luta contra o Apartheid na África do Sul, sua terra natal: "Se você é neutro em uma situação de injustiça, você escolhe o lado do opressor". JoYa

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