quarta-feira, 11 de março de 2015

Governa mais quem mente mais?

Quarta-feira, 11 de março de 2015.
Aqui está um exemplo da má gestão financeira do Paraná. Há muita gente passando por dificuldades financeiras neste país. Nunca testemunhei esta situação ser alcançada em número tão extenso àqueles que de alguma forma dependem da gestão financeira de um Estado. No Paraná hoje esta situação se agrava a cada dia e atinge principalmente a prestadores de serviço e fornecedores. Hoje, li no site G1-PR que a Justiça paranaense determinou que o governo do Paraná repasse imediatamente onze milhões de reais à Defensoria Pública, por conta de atrasos. Leiam a reportagem e percebam no que uma má gestão financeira pode redundar. Não é coisa de agora. Quando o governador veio a público durante a campanha e afirmou que estava tudo sobre controle não induziu os eleitores a erro? Isso não significa perda de confiança? O que deveria acontecer num caso como esse? Em um regime parlamentarista a perda de confiança derruba um governo. O presidencialista deveria levar mais à sério este tipo de situação. Não é possível que vivamos sob o império da mentira como se fosse estratégia de manutenção no poder. Governa mais quem mente mais? Lamentável sob todos os aspectos! JoYa
Falta de recursos já comprometem atividades
da 
Defensoria Pública, segundo Adepar
(Foto: Reprodução/ RPC)
 G1/PR - Justiça determina que Governo do Paraná repasse R$ 11 mi à Defensoria
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu um mandado de segurança, na segunda-feira (9), que obriga o governo estadual a repassar R$ 11 milhões à Defensoria Pública em 72 horas, após notificação. O montante é referente ao duodécimo de janeiro que não foi pago pelo Executivo.
Nesta quarta-feira (11), o Governo do Paraná afirmou que ainda não foi notificado.
A decisão assinada pelo desembargador Abraham Lincoln Calixto prevê multa mensal de R$ 1 milhão, em caso de descumprimento.
Esses R$ 11 milhões mensais têm destino certo. São usados para as despesas de manutenção e demais pagamentos da instituição. Além da parcela de janeiro, a Associação Paranaense dos Defensores Públicos (Adepar) afirma que o Executivo deve também a de fevereiro e mais os duodécimos de julho a dezembro de 2014.
O atraso já reflete na prestação de serviço da Defensoria.“Administrativamente a gente sabe que tudo funciona através de licitação e a gente tem contratos a cumprir e fazer pagamentos aos nossos fornecedores. Então, as nossas contas vencem em um dia certo, mas a gente não recebe em um dia certo. (...) Nossas contas de água, luz e segurança estão em atraso”, comentou Oliveira.
A verba da Defensoria Pública do Paraná foi reduzida pelo Poder Executivo de R$ 140 milhões para R$ 43 milhões por meio de um projeto de lei encaminhado pelo governo estadual Assembleia Legislativa no final de 2014.
A aprovação da proposta fez com que a Defensoria recorresse à Justiça, conseguindo outras duas liminares, do Supremo Tribunal Federal (STF), que garantem o orçamento original e a autonomia da instituição. Apesar das decisões judiciais, de acordo com a Adepar, o governo não vem realizando os repasses de maneira correta. G!/PR

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