segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Duplicação atempore

Segunda-feira, 24 de agosto de 2015.
Em vinte anos já dava para ter duplicado todo o anel
Viagem difícil o retorno neste domingo, de Londrina. Muito movimento e quando estávamos a uns 40 km de Ponta Grossa anoiteceu e começou a chover com prejuízo à visibilidade. Motoristas impacientes e imprudentes com o limite de velocidade desrespeitado pela maioria. Caminhões ao aproveitar as banguelas tornaram a viagem mais tensa e perigosa. Porém, o fato que mais me chamou à atenção foi a duplicação de um pequeno trecho de Ponta Grossa até a primeira praça de pedágio com intensa publicidade de um procedimento atempore, na minha visão. Todo mundo sabe que estão para vencer os contratos do chamado Anel de Integração estabelecidos pelo governo Lerner com as atuais empresas. Vinte anos se passaram e pouca coisa foi feita diante de tanto dinheiro arrecadado. Agora, a poucos meses de encerrar os contratos começam as obras de duplicação que moralmente deveriam ter começado desde aquela época. Um acinte aos usuários que pagaram e ainda pagam muito e recebem pouco. Muito pouco. É o pedágio (custo/benefício) mais caro do mundo. Para ida e volta a Londrina, 780 km, o motorista de um carro comum tem de desembolsar quase cem reais. Minha expectativa é que o governo Dilma não atenda o governador paranaense Beto Richa que lidera um intenso lobby em Brasília para a renovação desta exploração por mais 25 anos. Uma vergonha que precisa ser brecada, interrompida no interesse da economia e da vida dos usuários brasileiros, notadamente dos paranaenses. JoYa

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