quarta-feira, 20 de abril de 2016

Governador da Paraíba defende novas eleições e diz que a “Lava-jato” já era

Quarta-feira, 20 de abril de 2016.
O Brasil, segundo Ricardo Coutinho, governador da Paraíba necessita  recobrar
sua legitimidade, legalidade e governabilidade e isto, segundo ele, só será 
conseguido com novas eleições
O governador Ricardo Coutinho (PSB-Paraíba) defende a realização de novas eleições no país para a escolha de um novo presidente da República. Para Coutinho, apesar de sua firme defesa da democracia e da permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) no poder, reconhece que na votação deste domingo na Câmara dos Deputados, ficou comprovado que ela tem legitimidade para governar, mas não tem mais governabilidade. E foi mais além: "Michel Temer (PMDB) não tem nem legitimidade e nem governabilidade para gerir o país".
Panela de pressão
Para o governador paraibano, o Brasil necessita recobrar sua legitimidade, legalidade e governabilidade. Entende que isso só pode ser conseguido através do povo na escolha de novos governantes. No entender de Coutinho, o quadro que aí está se tornará uma panela de pressão cada vez maior. A forma como aconteceu acirrará mais ainda os ânimos e isso é o precisa ser evitado. O desejo do governador da Paraíba é que o país volte a ter tranquilidade para estabilizar sua economia e voltar a crescer.
“Operação ‘Lava-jato’ já era
De acordo com Ricardo Coutinho, após o prosseguimento do processo de impeachment da Câmara para o Senado, ele acredita que cada vez mais a operação Lava-jato perderá fôlego. Segundo Coutinho, "a Lava-jato já era, porque na verdade esta se construindo neste país um grande acordo das elites políticas e econômicas para fazer com que muita coisa paralise. Depois que saiu a lista da Odebrecht parou tudo, se recolheu tudo e ninguém mais falou em corrupção", alertou. (Via BlogdoGordinho)

OPINIÃO

Esta proposta do governador da Paraíba tem sido repercutida por outros políticos de expressão no cenário nacional. Mas uma solução para dirimir verdadeiramente a crise deve passar também pela realização de novas eleições para renovar a Câmara dos Deputados e o Senado da República. O que vimos domingo mostrou esta necessidade. Não há governabilidade que resista a imposição de acordos protagonizados pelos legítimos representantes da prática da corrupção na política brasileira. Sem uma renovação no quadro de nossos deputados, qualquer que seja o presidente eleito, precisará, para resgatar a governabilidade, dizer amém aos corruptos que controlam a Câmara de hoje. JoYa

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