domingo, 17 de abril de 2016

Triunvirato do PMDB cada vez mais próximo do poder absoluto

Domingo, 17 de abril de 2016.
Deputados federais comemoram vitória no primeiro round para o impeachment de Dilma Roussef
A Câmara dos Deputados acaba de atingir o número necessário de votos para o impeachment da presidente Dilma. Ouço foguetes na comemoração do feito em Curitiba. Para quem desejava a saída da presidente e do PT do poder é motivo, sim, de comemoração, embora ainda deva passar pelo Senado, cuja votação pela saída é tido como certa. Daí a comemoração. Para mim o resultado desta votação é motivo de preocupação, neste primeiro momento. Aí não é uma questão de concordar ou não concordar com o resultado, mas de suas consequências imediatas. Basta ver quem está por trás dele. Não preciso citar muitos nomes, basta o de Eduardo Cunha, o que de pior existe na política brasileira. Caso você agora esteja feliz, soltando rojões e abraçando amigos e parentes pelo resultado desta votação saiba que o resultado pode até tirar o PT do poder, mas não vai retirar a corrupção, a sem-vergonhice, as falcatruas e os conchavos, pois os mentores deste golpe são, sim, os legítimos representantes daquilo que vocês mais abominam. Com Michel Temer na presidência, Renan Calheiros, no Senado e Eduardo Cunha na Câmara, o triunvirato do PMDB encaminha-se para o poder absoluto, onde prevalecerá não o jogo democrático, mas, sim o jogo das negociatas em favor dos segmentos absolutamente dissociados dos avanços sociais que o pais tanto necessita e almeja. JoYa

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