segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quando é melhor calar

Segunda-feira, 18 de abril de 2016.
“O silêncio oportuniza a sustentação necessária para, no momento apropriado,
expressar aquilo que precisa ser escrito e dito para provocar a necessária reflexão
sobre as verdades que se acredita essenciais, diante de tantos inflamados, porém
inverossímeis gritos” JoYa
Gosto de falar e de escrever. Quem me conhece sabe que é difícil me segurar nas duas situações. Aliás, gosto tanto que dediquei e dedico minha vida a esta nobre missão que gera antes de tudo responsabilidades diante do contexto daquilo que procuro comunicar. Sempre defendi o direito que todos têm de usar de suas capacidades para comunicar a mensagem que vai no coração e inspirada na razão. Mas há momentos em que é melhor calar. Ler mais. Ouvir mais. Ponderar mais. Pois diante da ignorância nossa e da dos outros, evitamos o desagradável tropeço de imaginar que estamos do lado de uma verdade que, cedo ou tarde, pode não se sustentar. Sim, diante deste imbróglio de ruidosas razões é preferível o silêncio da dúvida que infalivelmente se desfaz com o tempo e tenderá a sustentar o que verdadeiramente vai em nosso coração. Hoje eu teria muito a escrever, a desabafar e até, contra meus princípios, xingar. Mas o silêncio me dará a sustentação necessária para, no momento apropriado, expressar aquilo que precisará ser escrito e dito para que meus amigos possam, ao menos, refletir sobre as verdades que acredito essenciais, diante de tantos inflamados, porém inverossímeis gritos. JoYa

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