quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sobe para 21 número de desaparecidos da queda de 3 prédios, no Rio de Janeiro

Quinta-feira, 26 de janeiro de 2012.
Bombeiros acreditam que até a noite serviço de busca termine (G1)
Informações de familiares que procuram por parentes que estariam nos prédios que desabaram na noite desta quarta-feira (25), no Centro do Rio, indicam que a maioria dos desaparecidos estaria em um curso de informática. De acordo com Fátima Nascimento, subsecretária de Assistência Social do município do Rio de Janeiro, subiu de 19 para 21 o número de famílias que buscam por parentes. "Essas 21 famílias têm certeza de que seus parentes estavam no prédio", comunicou. Ainda segundo a subsecretária, o curso de informática funcionaria das 18h às 21h. Apenas um corpo, de um homem de "40 e poucos anos", já foi identificado pela família, mas seu nome ainda não foi divulgado. "Dos outros ainda não há informação", informou Fátima. Os corpos começaram a ser encontrados na manhã desta quinta-feira.
Descartada hipótese de explosão
Se não fosse um colapso de estrutura progressivo, não
haveria o empilhamento certinho dos escombros, diz
especialista (G1)
O especialista em situações de risco Moacyr Duarte, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-RJ), descartou preliminarmente uma explosão como causa do desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro na noite de quarta-feira (25). Ele avalia a possibilidade de o acidente ter sido causado por interferência de obras ou acomodação do terreno por causa de chuvas. Duarte aponta que, pela descrição das testemunhas, houve um “colapso progressivo”. O colapso foi no prédio maior (de 20 andares), e ele levou os outros dois menores (um deles com 10 andares). Se não fosse um colapso de estrutura progressivo, não haveria o  empilhamento certinho dos escombros, com aspecto semelhante a uma implosão.
Duas hipóteses
O especialista acredita que duas coisas podem ter provocado a tragédia: a primeira hipótese é que estas obras provocaram alguma interferência na estrutura do prédio, levando a um desequilíbrio no prédio maior, que levou junto os menores; a segunda hipótese, mais assustadora, é que possa ter havido alguma acomodação nas bases dos prédios, estamos na época de chuvas. “E isso é perigoso, porque, se houve algum tipo de acomodação, isso é um problema e as outras construções em volta seguem em risco”,  acrescentou Moacyr Duarte. (G1)

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