Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012.
Quem mora no Centenário ou em Vilas Oficinas já deve ter me visto passeando com o Simbad, esse aí da foto |
Não é novidade, já escrevi aqui, como gosto de animais, notadamente cachorros. Neste momento há oito aqui em casa: os quatro que ficam fora, os três de dentro e mais uma maltes de minha filha que passa o dia por aqui. Incrível, mas há alguns anos, por não ter sido criado junto a eles, não gostava muito desta aproximação homem-cahorro, principalmente dentro de casa. Animal para mim era no máximo em terreno fora da casa e em lugar apropriado, isto é, canil. Bem o tempo se encarrega de ir nos amoldando, neste caso, creio, para melhor. Hoje cuido dos meus e sofro com os que, abandonados, perambulam sem destino pelas ruas das cidades. Dia desses alguém se saiu com essa prá cima de mim: você tem de parar de tratar cachorro que nem gente! Logo prá quem! Resposta na bucha: trato como gente, pois sou gente. Queria que tratasse como? Sempre pontuo a importancia do equilibrio. Animal é animal. Esta é a diferença. Mas a forma de tratar é igual. Alimentar, fazer carinho, não maltratar, dar banho, limpar os dejetos, etc, etc...Não fazemos assim com as crianças? Tratamos como gente, tanto nosso semelhante como os animais, pois somos gente! Saber diferenciá-los é que conta, pois as pessoas tem a capacidade de, no passar dos anos, ao contrário deles, de evoluir ao ponto de se auto-determinarem. Eles, não! São seres que só dão amor e só querem proteção e carinho. Infelizmente minha opinião não é a de todos, por isso no dia a dia presenciamos tantos animaizinhos indefesos sofrendo pelo descaso de pessoas insensíveis à importância de sua existência. Meu alento é que, assim como aconteceu comigo, há um grande número de pessoas que assumem uma postura verdadeiramente humana em relação aos animais, pois afinal, somos gente, na acepção da palavra.
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