Sexta-feira, 23 de março de 2012.
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| Não tem como olhar e não lembrar dos bons tempos |
Acordei pela manhã e fiquei admirando ele ao lado da cama. Tinha doze anos, isto é, há 46 anos. Hoje, depois de muito tempo tive a mesma reação. Ao ver a foto parei e fiquei olhando para o Bamba com a mesma admiração e saudade daqueles bons tempos. Como é bom ter belas recordações do passado. É sinal que estamos, sim, justificando nossa existência. Quem tem um passado digno de ser bem lembrado, firma no presente a esperança de um bom futuro, mesmo que só a Deus pertença! No texto mencionei que ao acordar na primeira manhã, após ter ganho, fiquei a admirá-lo tamanha era minha vontade de ter um. As dificuldades eram parecidas das mencionadas pelos amigos. Éramos seis lá em casa e meus pais se viravam para atender à todos. Bons tempos que só nos deixaram lições para a vida! Sem dúvida passei adiante. Meus filhos foram criados conscientes das dificuldades que seu pai e sua mãe viveram. Tudo o que é conquistado com sacrifício é valorizado. Eduquei minhas crianças a dar valor primeiro às pessoas e depois às coisas. Assim fazendo, creio, os encaminhei com segurança e valor às veredas da vida!
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