segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Indiferença: essência da desumanidade

Segunda-feira, 05 de agosto de 2013.
Carlos Drummond de Andrade foi muito feliz quando definiu que “Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar”.  A expectativa que se gera sobre uma pessoa muitas vezes a torna menos culpada quando desta sobrevém uma decepção, por qualquer coisa que possa ter feito. As pessoas são o que são. Há que se ter, portanto, cuidado com os conceitos e preconceitos que projetamos sobre alguém.  Mas, não devemos confundir essa cautela com indiferença. Nos relacionamentos sociais (vivemos em uma sociedade competitiva e materialista), uma das maiores violências que se pode praticar contra o próximo é a indiferença. George Bernard Shaw já alertava: “O maior pecado para com os nossos semelhantes, não é odiá-los, mas sim tratá-los com indiferença que é a essência da desumanidade”. Nem de um lado, nem de outro. O correto, então é ser gentil com todos, porém com àqueles de relacionamento mais íntimo não precipitar conceitos, pois se incorre no risco de lançar falsas projeções. JoYa

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