segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quando um quadro vive

Segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014.

Hoje cedo fui entrevistado pelos colegas Reginaldo Loyola e Dirceu Cordeiro dos Santos na E-Paraná, AM 630 sobre o lançamento do livro de minha autoria, "A Essência do Ser", que acontecerá amanhã, terça, a partir das 19 horas no Palacete dos Leões, no Alto da Glória. Desde que fui exonerado pelo atual governo do Estado em janeiro de 2011, não mais havia adentrado nas instalações onde durante oito anos trabalhei. Revi alguns companheiros que ainda estão por lá e confesso que me emocionei ao recordar de dois colegas que se foram: Paulo Chaves e 
Silvio de Tarso. Todos os dias praticamente, nesses oito anos (2002 a 2010) entrava em contato com eles, profissional e informalmente. Tomávamos cafezinho e as conversas, quase todas ligadas ao trabalho que tanto nos envolve e nos cativa. A sala do Paulo hoje transformada no departamento de jornalismo e no estúdio, Reginaldo Loyola no lugar do Sílvio. Assim é a vida. Efêmera. Daí o pontual conselho de aproveitarmos ao máximo cada minuto dela para construir uma história de valor. Aquela que justifica nossa passagem por aqui. E isto só acontece quando o foco ultrapassa nossas satisfações pessoais e nos tornamos pessoas agradáveis e úteis àquelas que cruzam nosso caminho. Nas lembranças dos amigos o consolo gratificante pela certeza de que ambos justificaram suas vidas no entendimento desta premissa. Pablo Picasso dizia que um quadro só tem valor quando olhado e só vive para quem o olha. Façamos de nossa vida e de nossas ações, acontecimentos que valham a pena serem admirados. JoYa

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