sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cratera no Juvevê: bloqueio continua, mas, abastecimento de água é retomado


Sexta-feira, 17 de junho de 2011.
O bloqueio do tráfego na Avenida João Gualberto, no bairro Juvevê, em Curitiba, deve seguir por, no mínimo, 20 dias. Parte da pista afundou na quinta-feira (16) por causa da fundação de um prédio em obras, que estaria comprometida. O trânsito segue interditado nos dois sentidos da avenida e na canaleta do biarticulado - entre as ruas Manoel Eufrásio e Moysés Marcondes - nesta sexta-feira (17). De acordo com a prefeitura de Curitiba, o prazo é necessário para que a construtora possa construir um muro de contenção. A Novaes Chemin Engenharia, responsável pela obra, informou na quinta-feira que a recuperação de toda a parte danificada deve levar 60 dias. Os motoristas podem seguir pelas ruas Nicolau Maeder e Campos Sales para desviar da João Gualberto. Pode haver trânsito lento nessas vias nos horários de pico, pois o biarticulado também trafega por essas vias, de acordo com a Diretoria de Trânsito (Diretran). A orientação aos condutores é para que procurem seguir por outras ruas, além da Nicolau Maeder e da Campos Sales, nos horários mais movimentados.
A Urbanização de Curitiba de S.A (Urbs) informou que a estação-tubo Bom Jesus voltou a funcionar no sentido Centro-bairro no início da noite de quinta-feira (16). A estação continua desativada no sentido bairro-Centro. Quem costumava pegar o biarticulado Santa Cândida-Capão Raso nesse sentido da estação Bom Jesus, deve seguir para o Terminal do Cabral ou para a estação Moysés Marcondes. A canaleta dos ônibus não foi afetada, mas a Defesa Civil optou pelo bloqueio para evitar trepidações no solo, o que aumenta o risco de novos deslizamentos. Uma cratera de 6 metros de profundidade e 25 de comprimento engoliu parte da pista no sentido bairro-Centro.
Famílias afetadas
Três edificações vizinhas à obra foram interditadas pela Defesa Civil. Segundo o órgão, as construções do lado direito - onde fica uma floricultura e uma funerária - estão mais comprometidas e devem passar por uma reforma ou reconstrução para voltarem a ser ocupados. Já a outra construção, que abriga moradias e comércios, não tem danos estruturais e pode ser liberada assim que a situação na rua estiver estável. As famílias que moram no local foram retiradas do prédio na quinta-feira (16) com o auxílio da Defesa Civil. Segundo o órgão, elas seguiram para a casa de parentes com pertences mais leves. Produtos como geladeira e fogão foram deixados no prédio porque não há risco de desabamento. No entanto, não há previsão de quando o espaço será liberado para o retorno das famílias e retomada das atividades comerciais. (Portal Gazeta do Povo Online)

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