segunda-feira, 13 de junho de 2011

Novo senador do Paraná, Sérgio de Souza é investigado na Operação Gafanhoto: recebia o salário da mãe em sua conta


Segunda-feira, 13 de junho de 2011.
Novo senador pelo Paraná é vinculado politicamente ao grupo de Pessuti
O suplente da ex-senadora Gleisi Hoffmann, Sérgio de Souza (PMDB), que tomará posse no cargo nesta terça-feira (14), é investigado na Operação Gafanhoto da Polícia Federal, que apura fraudes na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Souza admitiu que recebia salário em nome da mãe, que era funcionária da Casa. A operação investiga, desde 2008, suspeitas de fraudes no recebimento de salários de funcionários e ex-funcionários da Alep. Os salários eram depositados nas contas de terceiros, e muitos não tinham consentimento dos recebimentos. Também são investigados “funcionários fantasmas”, que recebiam salários sem ir trabalhar. Souza afirmou que não sabia que seu nome estaria envolvido no processo, mas admitiu que recebia o salário da mãe, que foi funcionária da Alep, em sua conta. Souza foi assessor de Orlando Pessuti por 12 anos, quando este era deputado estadual. E foi indicado por Pessuti (que assumiu o governo do estado quando Roberto Requião se afastou para concorrer ao Senado) para integrar a chapa de Gleisi Hoffmann como primeiro suplente.  (G1)

À Rádio CBN, de Curitiba, Pessuti saiu em defesa de seu ex-assessor
Em entrevista à rádio CBN Curitiba, na manhã desta segunda-feira (13), Orlando Pessuti confirmou que a mãe de Souza foi funcionária da Assembleia durante alguns meses, mas que nem ela nem Souza eram gafanhotos. “Infelizmente a Revista Veja reproduz algo que não corresponde com a realidade dos fatos. Ele não é gafanhoto, não se apropriou do salário da sua mãe, ela não era assessora fantasma. Eu, assim como a grande maioria dos deputados daquela época, mantinha assessores parlamentares nos municípios onde tinha representação política”, defendeu Pessuti.
Segundo o ex-governador, Erotildes apenas recebia o salário por uma conta bancária do filho e ela “prestava um trabalho de colaboração” ao gabinete no interior do Estado. “Ela nunca trabalhou diretamente na Assembleia, mas sim vinculada à nossa ação parlamentar”, afirmou Pessuti à CBN.

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