sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vaidade fatal: mulher morre após cirurgia de lipoaspiração, em Belo Horizonte



Sexta-feira, 08 de julho de 2011.
Lipoaspiração: Kátia Maciel Dias de Oliveira, 39, mais
uma vítima do procedimento
Uma mulher morreu após passar por uma cirurgia de lipoaspiração em Belo Horizonte. A paciente Kátia Maciel Dias de Oliveira, 39, internou-se em uma clínica da cidade na manhã da última quarta-feira (6) para operação no abdome e nas mamas e morreu na manhã do dia seguinte. Oliveira foi enterrada nesta sexta-feira. A Polícia Civil de Minas Gerais, que investiga o caso, informou por meio de assessoria que um dos médicos disse que houve complicações após a cirurgia e que foram feitos diversos procedimentos para tentar reanimá-la, sem sucesso. Uma ambulância chegou a ser chamada para tentar salvar a paciente. A polícia afirmou que o irmão de Oliveira seria ouvido nesta sexta-feira pela delegada Carolina Bechelani. Ele chegou à clínica quando a ambulância estava em frente ao local. A polícia informou que o laudo do IML (Instituto Médico Legal) com detalhes sobre a morte de Oliveira sairá dentro de 30 dias. (Estado de Minas)
O médico responsável pela cirurgia já responde por
dois  processos por imperícia e continua operando
De acordo com o genro da vítima, Diego Costa Ferreira, 21 anos, antes de operar, Kátia fez uma dieta com orientação de uma nutricionista e fez várias sessões de acupuntura para se preparar para a cirurgia. “Era o sonho dela. Ela comprou várias roupas novas e disse que usaria depois que estivesse magra”, contou Ferreira. Kátia morreu depois de submeter-se a uma lipoaspiração em uma clínica de cirurgia plástica, no bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de BH. “Ela estava fazendo regime há quatro meses e perdeu 22 quilos”, disse o pai, o aposentado José Raimundo Maciel, 70 anos. Kátia fez cirurgia na barriga, seios e costas e, pelos procedimentos, deu uma entrada de R$ 1,8 mil e mais dez cheques de R$ 1,2 mil – totalizando um valor de R$ 13 mil. 



O pai de Kátia disse que a família pretende tomar
providências contra a clínica para que o mesmo
não aconteça com outras pessoas
Ferreira contou também que Kátia “disse que o médico falou que ela iria ficar linda. Mas ela foi a outro médico que disse que ela só poderia fazer a cirurgia em janeiro do ano que vem porque teria que fazer um acompanhamento com uma psicóloga”, relembrou Ferreira. O genro de Kátia comentou que, quando chegou à clínica, acompanhado da namorada por volta das 6h15 desta quinta-feira (7), foi impedido de entrar. “Toquei o interfone, mas eles pediram para a gente aguardar do lado de fora. O pessoal do Samu [Serviço de Atendimento Médico de Urgência] saiu da clínica sem falar nada. Meti o pé no portão e entramos. Depois de uns 20 minutos, o médico veio chorando, com a mão na cabeça, dizendo que não teve jeito, que ele fez tudo que pôde, mas que a Kátia tinha morrido”, falou.   (G1)

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