quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Campagnolo, presidente eleito da FIEP dá recado à Richa: "A classe industrial não quer interferência do governo do Estado!"


Quinta-feira, 4 de agosto de 2011.
"Governo e Fiep precisam ser parceiros, mas independentes.
 Richa lá, eu aqui! (Agencia FIEP)
Apesar da já tradicional relação entre a política paranaense e a administração da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em seu primeiro dia após ser eleito como presidente da entidade, Edson Luiz Campagnolo fez questão de afirmar que não quer que sua gestão sofra interferência do governo do Estado. O empresário, eleito nesta quarta-feira (3), derrotou o candidato apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB), o secretário de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, que estava licenciado do cargo para concorrer ao posto. Campagnolo criticou a estratégia usada por seu adversário na campanha. Segundo ele, Ricardo Barros foi derrotado no Senado no ano passado e achou que podia ter a Fiep para compensar, usando e abusando da máquina do Estado a favor de sua candidatura. Campagnolo não fez por menos: criticou também a postura adotada pelo próprio Richa durante a campanha. Disse que o governo do Estado trabalhou informalmente a favor de Barros, pressionando os eleitores com o apoio de secretarias, autarquias, deputados e prefeitos. Para o novo presidente da Fiep, o resultado das eleições comprova que as entidades representadas pela Federação preferem uma diretoria independente. Só assim a diretoria da entidade, ao não sofrer interferência de governo e de partido político, tem mais isonomia e independência para trabalhar. No entanto, o novo presidente deixou claro que não descarta a necessidade de proximidade com o governo do Estado para realizar um bom trabalho como presidente da Fiep. (Via Paraná Online)

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