segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Advogado de motorista bêbado que matou dois garis em SP tenta tirar cliente da cadeia


Segunda-feira, 24 de outubro de 2011.
As vítimas eram garis que trabalhavam no local. Dois morreram
e um terceiro ficou ferido (Foto Mário Ângelo/Sigmapress)
O motorista da Hilux que atropelou e matou duas pessoas na marginal Pinheiros (zona oeste de São Paulo), no sábado (22), deve ser transferido para um CDP (Centro de Detenção Provisória) nesta segunda-feira. O horário e o local para onde será encaminhado ainda não foram informados. O advogado Emerson Martins, que defende o motorista Fernando Mirabelli, informou que vai entrar ainda hoje com o pedido de liberdade provisória para seu cliente. Ele foi indiciado sob suspeita de homicídio doloso (quando há intenção de matar ou a pessoa assume o risco de que isso aconteça). Segundo a polícia, Mirabelli contou que estava voltando de uma balada quando perdeu o controle do carro no trecho que dá acesso à ponte Engenheiro Ary Torres. As vítimas eram garis que trabalhavam no local. Dois morreram e um terceiro ficou ferido. Testemunhas contaram que o motorista dirigia em alta velocidade. A Secretaria de Segurança Pública informou que ele apresentava sinais de embriaguez e que tentou fugir do local, mas foi impedido por testemunhas, fato que deve agravar ainda mais sua situação. O motorista foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para a realização de exame de dosagem alcoólica, mas se recusou. Foi feito, então, o exame clínico. Ele está preso na carceragem do 91º DP (Ceagesp) enquanto aguarda a transferência. O enterro das vítimas Alex Damaceno de Souza, 26, e Roberto Pires de Jesus, 36, ocorreu ontem. Já Ademir Abrantes Dantas, permanece internada no Hospital Santa Marcelina e se recupera de uma fratura na bacia. A assessoria da unidade informou que ele passa bem, mas não tem previsão de alta. (Folha Online)

* O lamentável nesta situação é tudo indicar que o “criminoso” seja solto e que venha a responder o processo em liberdade. Depois, é só seguir a cartilha do “mestre” René Dotti, aqui do Paraná, e levar uma vida até certo ponto “normal”, como se nada tivesse acontecido.

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