quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Permanência insustentável: Ministro do Esporte é chamado para reunião no Planalto. Demissão é uma questão de “detalhes”


Quarta-feira, 26 de outubro de 2011.
Orlando Silva pode deixar Ministério do Esporte ainda hoje
O ministro do Esporte, Orlando Silva, está neste momento (11 horas) no Palácio do Planalto reunido, ao lado de dirigentes do PC do B, como o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). A expectativa é de que ele tenha uma conversa com a presidente Dilma Rousseff para tratar de detalhes sobre sua saída do Ministério.
A situação de Orlando Silva se agravou na última terça-feira, data em que o STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou, de fato, as investigações de um suposto envolvimento do ministro na pasta.
Nem governo nem integrantes do partido descartam uma possível demissão do ministro, mas preferem aguardar uma definição de Dilma. Até mesmo aliados do ministro reconhecem que, desde o início da crise, há 10 dias, este é o pior momento para Orlando Silva.
Na visão do Executivo, o "timing" joga contra o titular do Esporte. Isso porque está marcado para a tarde desta quarta-feira o depoimento do policial militar João Dias na Câmara. Ele acusa Orlando de envolvimento em irregularidades, sem ainda ter apresentado provas de suas alegações. Apesar disso, a avaliação é de que o ministro enfrenta um problema político, ao não conseguir sair da crise.
A eventual sucessão no ministério é tratada com discrição para não constranger o ministro. Nos bastidores, porém, alguns nomes já circulam. Para integrantes do PC do B, o deputado Aldo Rebelo (SP) seria uma opção. No Planalto, alguns falam na possibilidade de Flávio Dino (MA) ocupar o posto.
Há dois critérios vistos como ideais no governo para orientar essa cogitada nomeação: ter perfil para jogar duro com Fifa e CBF, como deseja Dilma; e ser capaz de desmobilizar as irregularidades no Esporte, mesmo que isso implique demitir correligionários. (Agência Estado)


*  É o jogo cruel da política. Mas, quanta hipocrisia, minha gente. O "esquema" se é que existe, é do partido que o Ministro representa e não diretamente dele. Mudar o "personagem" e substituí-lo por outro integrante do partido envolvido é trocar "seis por meia dúzia". Se a maracutaia , segundo denúncias ainda não provadas, é para reforçar o caixa do PC do B (partido do Ministro) quem deveria sair de cena é o partido e não só seu filiado. É o inverso da máxima...”Que o dedo vá, mas que o anel fique!”

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