domingo, 23 de outubro de 2011

Motorista inabilitado e bêbado atropela e fere gravemente mãe e filha, no Uberaba, em Curitiba


Domingo, 23 de outubro de 2011.
Veículo Kadett desenvolvia alta velocidade em via pública
(Foto Bruno Henrique/Banda B)
Um trágico acidente foi registrado na noite deste sábado (22), no cruzamento das ruas Simão Brante e Egídio Pioto, bairro Uberaba, em Curitiba. 
Uma jovem, identificada apenas como Vanessa, de 19 anos, e o filho dela, de apenas um ano de idade, foram atropelados por Marcos Paulo Pereira, 29, que em alta velocidade, conduzia um Kadett chumbo, placa ACX 0892.
Após o atropelamento o motorista, visivelmente embriagado, tentou fugir do local e foi contido por alguns populares algumas quadras depois, na esquina da rua Padre Julio Saavedra com Senador Salgado Filho. 
Marcos Paulo, 29 anos, dirigia bêbado e não possui habilitação
(Foto Bruno Henrique/Banda B)
O motorista não é habilitado e ainda dirigia alcoolizado. A jovem mãe, de apenas 20 anos, está em estado grave e pode ficar tetraplégica. Para agravar ainda mais sua situação, o infrator tentou fugir sem prestar socorro. Mãe e filho em estado grave foram encaminhados ao hospital do Trabalhador. (Banda B)

* Percebe-se neste episódio que as pessoas verdadeiramente não levam mesmo a sério as leis do trânsito. Na prática, o entendimento de que se algo acontecer seja fácil de livrar-se (sensação de impunidade), faz com que ninguém dê a mínima para a Lei Seca e para as demais exigências do Código. Casos como o que envolveu o ex-deputado Carli Filho existem as centenas neste país. Este, com o diferencial de ter ido para a mídia. Mais de dois anos se passaram e nem se tem certeza de que o mesmo seja julgado e condenado. É um desserviço do próprio sistema, criado pela sociedade para protegê-la. A condição financeira, que possibilita a contratação de um advogado com experiência em medidas protelatórias, faz toda a diferença. Enquanto alguns são presos imediatamente ao fato, outros, como Carli, gozam de absoluta liberdade, inclusive podendo até voltar a dirigir. Imputo a esse tipo de situação a maior culpa pelo que acontece diariamente no trânsito brasileiro: mortes e mais mortes, tendo a ingestão de bebida alcoólica como a principal causa.

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