sábado, 26 de janeiro de 2013

Fruto do acaso?

Sábado, 26 de janeiro de 2013.

Você não é fruto do acaso. Mesmo em situação adversa ou equivocada há sempre uma condição pontual de mudar o rumo de nossa história. A poetisa Lilian Tonet em uma de seus escritos diz que “As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que algumas permanecem.” Entendo que um dos grandes desafios de uma pessoa é administrar a natureza do egoísmo que é um sentimento inato do ser. O pensar em si precisa do equilíbrio peculiar às relações humanas. Marcamos nossa presença quando a proposta de nossas ações busca a satisfação não só nossa, mas do(s) outro(s). Interessante também é policiar nosso falar. Os pensamentos passam, porém o que se fala fica registrado. Quando se fala sem pensar corre-se o risco de expor um sentimento confuso e não verdadeiro. O saudoso escritor e dramaturgo brasileiro Millôr Fernandes, falecido em março do ano passado disse uma vez e concordo com ele que “As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.” O pensamento na satisfação coletiva e o controle do falar são pontos importantes para não passarmos em vão nesta vida, e mais, ao passar marcar nossa presença com ações positivas, dignas de serem bem lembradas. Nosso existir não pode ser fruto do acaso. Não devemos permitir que isso aconteça, sob hipótese alguma. Seria um lamentável desperdício.

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More