sexta-feira, 15 de maio de 2015

Negativa de autoria tem outro peso na política

Sábado, 16 de maio de 2015.
“O PSDB como grande partido que é, deve estar preocupado com os desgastes
que seu representante aqui no Paraná tem imposto à instituição partidária que
quase elegeu um presidente da Repúblicas nas últimas eleições” JoYa
O PSDB nega denúncia de integrante da quadrilha de fiscais da Receita Estadual do Paraná, em Londrina, de que parte do dinheiro arrecadado com a corrupção tenha sido destinada à campanha de reeleição do atual governador. Dinheiro, segundo a denúncia, entregue a amigo e colega de corridas do governador que até então fora agraciado por ele com o comando da Receita naquela cidade do Norte paranaense. A negativa de autoria joga para a acusação o ônus da prova. Isso é básico no Direito Penal, mas não no trato da política que necessita de um mínimo de confiança para subsistir. E não pontuo a confiança somente da população, que neste caso, concretamente, pouco ou nada pode fazer. Trata-se da confiança de seus próprios comandados, pessoas de seu partido, que íntegras, honestas e de bons propósitos precisam acreditar e confiar em seu líder. Quando falta esta confiança, a governabilidade sai dos eixos, pois depende desta premissa para se sustentar. Daí acreditar que os dias de Richa à frente do governo do Estado possam ser antecipados. Apesar da negativa, acredito que o PSDB como grande partido que é, deve estar preocupado com os desgastes que seu representante aqui no Paraná tem imposto à instituição partidária que quase elegeu um presidente da Repúblicas nas últimas eleições. JoYa

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