quarta-feira, 11 de maio de 2011

Exemplo precisaria vir de cima, mas não é o que acontece no Brasil: Supremo banca passagens para mulher de presidente.



Quarta-feira, 11 de maio de 2011.

O STF pagou passagens aéreas, na primeira classe, para
a mulher do presidente da instituição acompanhá-lo
 em viagem. (foto Rodrigo Capote/Folhapress)
O STF (Supremo Tribunal Federal) pagou passagens aéreas, na primeira classe, para a mulher do presidente Cezar Peluso, Lúcia, acompanhá-lo em viagem oficial. O casal e outros três ministros foram para Washington (EUA) ontem, onde participarão de encontro de integrantes das Justiças brasileira e norte-americana, como publicado no jornal "O Estado de S. Paulo". Além de Peluso, viajaram Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. Mas nenhum deles foi acompanhado, segundo assessoria do STF.
O pagamento da passagem aérea para acompanhantes é previsto em resolução da corte de 2010. Pelo texto, "nas viagens ao exterior, a categoria de transporte aéreo a ser utilizada será (...) primeira classe: ministros e acompanhante dependente, quando indispensável sua presença, nos afastamentos para representação do tribunal em eventos de caráter protocolar ou cerimonial". De acordo com a corte, Lúcia estará ao lado de Peluso em jantar oferecido pela embaixada brasileira em Washington para ministros brasileiros e da Suprema Corte dos EUA. O motivo principal da viagem, no entanto, é o US-Brazil Judicial Dialogue, que ocorre entre hoje e sexta-feira.
Além da passagem, cada ministro receberá diária de US$ 485. A mulher de Peluso não receberá o benefício.  (Folha Online)
* O exemplo precisa vir de cima. Essas autoridades ganham o suficiente para bancar a viagem até deles próprios e nem arranhariam suas contas bancárias. Agora, usar do benefício até para a esposa, alegando que tal procedimento é previsto em resolução interna, é demais. Voltamos àquela velha máxima: legal, mas imoral. Esse é o Brasil, minha gente. Muita coisa precisa ser mudada. O desafio é imenso, quanto é o nosso território. Será que algum dia chegaremos lá?

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