terça-feira, 10 de maio de 2011

Presidente de sindicato diz que impasse na greve na Volks foi criado pela empresa


Terça-feira, 10 de maio de 2011.
Butka: “A Volks entrou com dissídio. Partiu dela
a radicalização da negociação da PLR”
(Gerson Klaina/O ESTADO)
O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) contestou, na tarde desta terça-feira (10), as informações do comunicado emitido pela Volkswagen do Brasil, na noite de segunda-feira, sobre os índices de desempenho da unidade de São José dos Pinhais. A empresa está em greve há seis dias devido à negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2011 que parou com a proposta de R$ 4,6 mil, para a primeira parcela.
Um dos pontos mais repudiados pelo Sindicato envolve a produtividade da planta paranaense que, segundo a empresa, teria crescido apenas 3% no intervalo de quatro anos, enquanto as unidades de São Bernardo do Campo e Taubaté cresceram 42%. De acordo com o SMC a informação leva ao erro já que desde 2005 a unidade no Paraná opera no limite da capacidade, ou seja, em três turnos.
Em São Paulo, a unidade de Taubaté só passou a trabalhar com o terceiro turno em 2009. “Em São José dos Pinhais só se pode atingir um crescimento tão expressivo se ampliar a planta e contratar mais pessoas ou aumentar ainda mais as horas trabalhadas na unidade, só que essa última é desastrosa do ponto de vista dos acidentes de trabalho”, apontou o presidente do SMC, Sérgio Butka.
“A Volks entrou com dissídio. Partiu dela a radicalização da negociação da PLR, mas queremos que o Tribunal julgue, pois há má fé da empresa. Eles querem justificar para os acionistas porque querem investir em São Paulo em detrimento de São José dos Pinhais que é uma das plantas mais eficientes e produtivas do grupo”, acusa Butka. (Paraná Online)


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