terça-feira, 10 de maio de 2011

Ministros de Dilma pisando feio na bola: só anunciam que vão devolver valor pago por diárias indevidas, depois das denúncias


Terça-feira, 10 de maio de 2011.
* Lamentável é que o anúncio das devoluções tenha acontecido só após as denúncias da imprensa. O caso não é tão simples, como pode parecer. Não existe meio honesto ou meio desonesto. Ou a pessoa é ou não é, e seus atos não só como cidadão, mas como autoridade pública, devem pesar mais do que simples discursos ou pedidos de desculpa por erros do sistema ou de subalternos. Por muito menos, ministros europeus, (um alemão recentemente) pediram exoneração do cargo. Mas, aqui no Brasil...*  

Notícia na imprensa nacional hoje: "Os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, vão devolver à União as diárias que receberam por dias que estiveram em Curitiba (PR) e Salvador (BA) sem compromissos oficiais. A informação foi publicada nesta terça-feira (10) pelo jornal "O Globo" e confirmada pelas assessorias de imprensa dos ministros. Na segunda-feira (9), a Controladoria-Geral da União (CGU) informou, por meio de nota, que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, vai devolver aos cofres públicos os valores referentes a cinco diárias no Rio de Janeiro. Reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" publicada no fim de semana dizia que a ministra teria recebido pagamento de diárias na cidade sem ter uma agenda oficial.
O Portal da Transparência informou que Paulo Bernardo recebeu R$ 1.381,18 por diárias em Curitiba, entre os dias 30 de abril (sábado) e 2 de maio (segunda). O ministro tem casa na cidade e, naqueles dias, não teve compromisso oficial, segundo sua agenda. A assessoria do ministro informou que a devolução será feita após o retorno de Paulo Bernardo, que está em viagem para a Coreia.
Afonso Florence recebeu o valor de R$ 1.365,96 por dias em que ele não tinha compromissos de trabalho em Salvador, onde ele tem residência. Em uma viagem, entre os dias 12 e 17 de janeiro, o ministro teve compromissos oficiais em dois dias, mas foi pago por quatro. Há outros casos de recebimento de diárias na mesma situação nos meses seguintes. A assessoria diz que um houve erro e que o ministro devolverá o dinheiro." (Agência Estado)


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