sexta-feira, 10 de junho de 2011

Brasil é das mulheres: catarinense Ideli Salvatti assume articulação política; Luiz Sérgio vai para Pesca


Sexta-feira, 10 de junho de 2011.
Líder da bancada do PT e depois líder do governo no Senado durante  o governo
de Luiz Inácio Lula da Silva, Ideli Salvatti, 59, nasceu em São Paulo, mas fez carreira
 política em Santa Catarina. Foi a primeira mulher eleita senadora pelo Estado e
 uma das fundadoras do PT local. Antes de chegar ao Senado, cumpriu dois mandatos
como deputada estadual (1995 a 1999 e 1999 a 2003). Em janeiro deste ano foi
 nomeada por Dilma para o Ministério da Pesca e Aquicultura. Licenciada em física
 pela Universidade Federal do Paraná, Ideli é casada e tem dois filhos.
(foto Caio Guatelli/Folhapress)
A presidente Dilma Rousseff nomeará Ideli Salvatti para a Secretaria de Relações Institucionais, no lugar de Luiz Sérgio. O ministro, atual titular do cargo, herdará a vaga dela no Ministério da Pesca e Aquicultura. Ideli foi chamada na tarde desta sexta para uma conversa com a presidente Dilma. Após um longo processo de fritura, Luiz Sérgio almoçou na tarde desta sexta-feira no Palácio da Alvorada com Dilma, a quem entregou o cargo. A articulação política do governo, que na prática vinha sendo desempenhada pelo ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), é uma das principais críticas de aliados com relação à gestão de Dilma.
Com a substituição de Palocci por Gleisi Hoffmann em uma Casa Civil menos política e mais gestora, como quer Dilma, grupos do PT passaram a fazer forte pressão pela troca do petista Luiz Sérgio. Embora Dilma tivesse demonstrado contrariedade com o processo de fritura a que Luiz Sérgio foi submetido pelo PT, que conspirava abertamente inclusive para indicar seu sucessor, o próprio ministro disse que a situação ficou insustentável e decidiu pedir demissão. Em sua breve passagem pela pasta de Relações Institucionais, Luiz Sérgio não conseguiu fazer a interlocução do governo com os partidos e com a base aliada no Congresso, chegando a ser apelidado, ironicamente, de "garçom" --pois só anotava os pedidos. (Agencia Brasil)

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