quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amigos, ainda…


Quinta-feira, 21 de julho de 2011.
Catedral de Pôrto União (na época Igreja Matriz), onde assisti
minhas primeiras missas, onde estudei a catequese e realizei
minhas crisma e primeira comunhão. Doces lembranças que
jamais se apagarão...
Recebi agora pela manhã via Facebook, uma reflexão de uma pessoa que conheci nos bons tempos de criança e adolescente, em Pôrto União, SC e União da Vitória, PR. Éramos conhecidos, porém nunca fomos amigos. Mas, em uma cidade pequena como eram na época as nossas, conhecíamos a todos, nos respeitávamos e até trocávamos um papo de vez em quando. O Alexandre era 2 ou 3 anos mais velho que eu, e por isso, de outra turma. Mas, estudávamos na mesma escola, freqüentávamos o mesmo clube, íamos aos mesmos lugares: boliche, cinema, lanchonete, etc. Mas ao ler sua reflexão, mais em tom de desabafo, faço também meu o sentimento dele. Talvez, Alexandre, isto ocorra, pois somos lançados a novas etapas em nossa vida. Novos lugares, novas pessoas conhecidas, novos desafios, novas responsabilidade. Aquelas pessoas que conosco viveram emoções descompromissadas da adolescência passaram como nós, a viver em outra realidade, com mais responsabilidade, cobrança e perspectiva. O que nos resta são as lembranças de uma época diferente, onde tínhamos na inocência e na vontade de descobrir “coisas novas” nossa principal marca. O que importa, meu querido conterrâneo e contemporâneo é que temos em nossas lembranças motivo para sentir saudade. Isso demonstra que, mesmo jovens, construímos algo de bom e que certamente foi muito importante para a seqüência de nossa vida. Hoje ao acompanhar diariamente “a turma do Pôrto” , vendo imagens que estavam carinhosamente em minha memória, tenho certeza disso. Aqui está, portanto, a reflexão do Alexandre que faço questão de colocar em meu Blog, pois tenho certeza, é o sentimento de muitas e muitas pessoas que me acompanham diariamente:
“Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim… do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para … sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe…nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices… Aí, os dias vão passar, meses…anos… até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo…. Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas? ” Diremos…que eram nossos amigos e…… isso vai doer tanto! “Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida"!!! (Alexandre Negendank/20 de julho de 2011 23:56)

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