segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

É fria: tentar melhorar de vida trabalhando no exterior hoje, não é mais recomendado

Segunda-feira, 09 de janeiro de 2012.
Ganhar em euro ou em dólar era o sonho de muitos brasileiros frustrados
Japão, Estados Unidos, Europa, Austrália eram endereços certos para brasileiros que, sem perspectivas melhores por aqui, tentavam a sorte por lá. Só que a crise econômica atingiu em cheio todas as nações onde se ganhava em dólar ou em euro. Hoje, o melhor mesmo é buscar qualificação no Brasil mesmo e partir para a luta. São lições que se aprende a um preço muito caro. Não é fácil reverter uma situação desfavorável em um país onde não se é valorizado, não se domina bem o idioma e o que é pior, com uma cultura totalmente diferenciada. Até para voltar para casa é um transtorno que poucos conseguem com facilidade. Enfim, quem foi, não tem recomendado aos que sonham em ir. É só ler com atenção esta reportagem da Folha de São Paulo que motivou o comentário.
Crise financeira nos EUA faz brasileiros voltarem para Minas (Folha Online)
A crise econômica nos Estados Unidos está fazendo com que brasileiros que vivem ilegalmente naquele país retornem para o Brasil. A maioria afirma ter se frustrado com a falta de oportunidades e volta sem economias. Um desses brasileiros é Gilberto Reis, 31, que voltou dos EUA para Governador Valadares (MG) há dois meses. Ele trabalhou dez anos como pedreiro na região de Boston (Massachusetts) com a idéia de juntar dinheiro para melhorar de vida no Brasil, mas afirma que os amigos que ficaram no Brasil estão em situação melhor. 
Sandro Araújo, mineiro, levou a pior indo a Portugal (Foto Lalo de Almeida/Folhapress)
 Também há frustração de quem estava na Europa. Com sotaque que destoa da zona rural de Sardoá, próximo a Valadares, vive Sandro Araújo, 23, que morou em Portugal e voltou para casa após passar 2011 amargando filas diárias em centros de emprego. 

* A informação é da reportagem de Rodrigo Vizeu publicada na edição desta segunda-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

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