quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

“Muitas coisas estranhas estão aflorando por aqui”


Deputado Marcelo Rangel analisa trabalho de peritos
Esta foi a afirmação do presidente da CPI dos Grampos da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Marcelo Rangel. Também pudera, os peritos particulares da empresa Embrasil, encarregados da varredura, concluíram que parte dos equipamentos localizados nas salas da presidência e 1ª secretaria era destinada à escuta ambiental. Enquanto outros aparelhos poderiam ter dupla finalidade, tanto de bloqueio de grampos como de transmissão de conversas telefônicas. Até agora uma constatação: não há afinidade entre o que foi solicitado pela Mesa Executiva anterior e a aparelhagem que foi encontrada pelos peritos. Uma coisa não combina com a outra. O descompasso das informações sobre as compras anteriores de equipamentos pela antiga direção e o resultado da varredura contratada pela atual, está chamando a atenção. Os técnicos encontraram equipamentos eletrônicos sem identificação de fabricação e não homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), assim como transmissores e receptores de rádio e diversos fios cortados nos quadros de distribuição de telefone que sugerem a existência de conexões não justificadas.
Finalmente a Embrasil lembra que a certificação da Anatel é obrigatória para qualquer equipamento que transmita ondas de rádio, fabricado ou comercializado em território nacional.
Conclui-se portanto, segundo os peritos, que no mínimo a comercialização foi ilegal. Daí, conclui-se que os equipamentos instalados na Assembléia eram para escuta clandestina, sim.



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