Sexta-feira, 24 de
abril de 2015.
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| Eduardo Cunha, presidente da Câmara, se empenha pela aprovação da PL que regulamenta trabalho terceirizado no Brasil. Já Renan Calheiros, presidente do Senado, não pensa igual (Crédito Fábio Pozzebom/Agência Brasil) |
Nunca
tive simpatia pelo político alagoano Renan Calheiros (PMDB-AL). Os motivos são inúmeros e históricos. Mas hoje ele deu uma declaração que bateu exatamente com
aquilo que penso sobre o projeto da terceirização da mão-de-obra no país, que tanto
empenho para sua aprovação recebe do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Disse
Calheiros:
"Terceirizar a atividade-fim, liberar geral,
significa revogar a CLT, precarizar as relações de trabalho e importa numa
involução para os trabalhadores brasileiros. Um inequívoco retrocesso. É sabido
que os servidores terceirizados têm cargas de trabalho superiores, recebem
salários menores e a maioria não tem oportunidade de se qualificar melhor", assegurou o presidente do Senado, Renan
Calheiros.
Desta
vez, concordo com Renan Calheiros. É exatamente isso que penso a respeito desta
famigerada PL que trata da regulamentação do trabalho terceirizado no país.
JoYa
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