quinta-feira, 23 de abril de 2015

Manobra silenciosa precisa parar, ou será tarde demais

Quinta-feira, 23 de abril de 2015.
Em fevereiro os funcionários se mobilizaram e brecaram a
intensão do governo de chegar ao dinheiro dos servidores
aposentados.  E agora?
Já imaginava que isso viesse a acontecer. Alertei logo após o episódio do camburão, quando o governo paranaense foi obrigado a recuar na sua intensão apetitosa de chegar aos bilhões dos servidores aposentados. Hoje, no silêncio das entrelinhas, os manobristas avançam sem escrúpulos ao cumprir o trâmite legal para que o governo chegue à cobiçada quantia. É uma estratégia, confesso, bem estabelecida. Quando os funcionários públicos se derem conta não vão mais poder gritar, invadir, se mobilizar. Com a guarida da lei, a Justiça imporá o cumprimento desse guloso e imoral  apetite. A polícia nada poderá fazer senão cumprir as ordens do Judiciário que todo mundo sabe quais serão. O jornalista Neto Rodrigues escreve: Rir para não chorar, um texto que vale como alerta já para a mobilização. Ou os funcionários públicos se mobilizam já para brecar os trâmites sorrateiros da Assembléia, ou será tarde demais. JoYa
Rir pra não chorar (Neto Rodrigues)
Deputados que decidem hoje o futuro da aposentadoria
de milhares de servidores
Nelson Justus e a Bancada do Camburão decidiram o futuro dos professores e servidores hoje. Isso mesmo. E sabe por quê? A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou hoje o projeto enviado pelo governador Beto Richa que pede mudanças no sistema do Fundo Previdenciário do Estado. Não é segredo para ninguém, que entre outras manobras, Beto quer se apossar, mensalmente, de mais de R$ 140 milhões da poupança dos aposentados do estado. E vocês sabem quem aprovou essa manobra, que irá a votação em breve? Nelson Justus, sim, o acusado de ser o chefe dos Diários Secretos. Justus é presidente da Comissão de Constituição e Justiça, eu disse CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. A Comissão conta ainda com os membros da bancada do camburão Guto Silva, Claudia Pereira, Felipe Francishini, Alexandre Curi, Bernardo Carli, Tiago Amaral, Luiz Claudio Romaneli, Pedro Lupion, entre outros. Ou seja, um deputado, acusado de ser o chefe de um dos maiores esquemas de corrupção da história do legislativo do estado, acompanhado de deputados que se opuseram a abrir CPIs para investigar desvios no governo e na Receita Estadual, conhecidos pela Bancada do Camburão, estão decidindo o futuro da aposentadoria de milhares de servidores. Tem que rir pra não chorar! Neto Rodrigues

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