sábado, 7 de maio de 2011

Fidel Castro acusa Obama de esconder informações sobre morte de Bin Laden


Sábado, 07 de maio de 2011.
Fidel: "Estão acontecendo ações verdadeiramente preocupantes"
O líder cubano Fidel Castro acusou o presidente americano, Barack Obama, de "ocultar" informações sobre o "assassinato" de Osama Bin Laden - um feito que, advertiu ele, está cercado de "mentiras e incógnitas", de acordo com um artigo publicado na imprensa local neste sábado (7/5). "A própria imprensa dos Estados Unidos entende que o presidente (Obama) esconde quase tudo na "versão cuidadosamente elaborada que a Casa Branca ofereceu à opinião pública mundial" sobre a morte do líder da Al-Qaeda, escreveu Fidel no texto intitulado “As mentiras e as incógnitas envolvendo a morte de Bin Laden”. Em seu artigo, o segundo dedicado ao assunto esta semana, o ex-ditador cubano de 84 anos mencionou contradições nas matérias publicadas pela imprensa americana e interncional sobre a operação realizada no Paquistão, que terminou com a morte de Bin Laden no último domingo.
Entre as reportagens citadas, uma do The New York Times dizendo que
"as ações diferem bastante da versão oficial apresentada pela Casa Branca e altos funcionários do setor de inteligência". Fidel, que deixou o governo em 2006 por problemas de saúde, também destacou a "coincidência" entre o assassinato de Bin Laden e "a intenção de assassinar (o chefe da Líbia) Kadhafi", durante um ataque aéreo realizado há uma semana pela Otan contra a residência de um dos filhos do ditador, em Trípoli.

"Foi por acaso uma simples casualidade a coincidência entre esta operação e o ataque ao refúgio de Bin Laden, que o governo dos Estados Unidos conhecia perfeitamente e vigiava em todos os detalhes?", questionou Fidel.

"Estão acontecendo ações verdadeiramente preocupantes", acusou o líder comunista, que em outro artigo publicado na quinta-feira classificou a morte de Bin Laden como um "assassinato abominável" que multiplicará "o ódio e a vingança contra o povo americano, em lugar de protegê-lo”. (France Presse)

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