quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Não dá para falar mal do presidente!"


Quarta-feira, 13 de julho de 2011.
Se falasse mal do presidente era pau pra todo lado
Não deixa de ser engraçado . . . Na época da 'chamada' ditadura... Podíamos acelerar nossos Mavericks pelas auto-estradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos, mas não podíamos falar mal do presidente. Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista, mas não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos paquerar a funcionária, a menina do contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”, mas não podíamos falar mal do Presidente. Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso, mas não podíamos falar mal do presidente. Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, sendo preso por estar “alcoolizado”, mas não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente. Podíamos ir a qualquer bar ou boite, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados, mas não podíamos falar mal do presidente. Hoje a única coisa que podemos fazer....  ...é falar mal do presidente. Que merda!
(Via Amilton Bora)

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