domingo, 29 de janeiro de 2012

Acidentes de trânsito matam, ferem e lideram acessos no Blog

Domingo, 29 de janeiro de 2012.
Gilmar Raphael Souza Yared, dor imensurável, saudade eterna!
Fechei mais uma semana de matérias postadas em meu Blog. Depois do acidente que vitimou meu sobrinho, Gilmar Raphael Souza Yared tenho dado atenção especial para as questões do trânsito. É sempre assim. Infelizmente é preciso primeiro um trauma, um sofrimento, para que seu motivo nos chame especial atenção. Do contrário, ouvimos, falamos, damos até uma parcial atenção, mas só por poucos momentos, afinal acidentes acontecem só com os outros. Ledo engano. Pensamento errado que temos até atingir nossa carne. Como estamos em uma verdadeira roleta russa pode ser que um dia sejamos atingidos, diretamente ou indiretamente, como aconteceu comigo. Um mês apenas, após a colisão protagonizada por Carli Filho e que vitimou meu sobrinho, eu mesmo sofri um acidente de trânsito andando a pouco mais de 40 km/h, bem próximo ao BPTran, no Capão da Imbuia, em Curitiba. Meu veículo foi apanhado no cruzamento por outro que não respeitou a preferencial. Eu estava com minha esposa e meu filho naquele momento. Por sorte, ninguém se feriu, mas o susto foi grande, pois o choque provocou o tombamento do veículo que dirigia, depois de rodopiar. Percebi naquela ocorrência que todos podem ser vítimas, pois as regras que existem para nos proteger não são respeitadas, colocando-nos nesta mencionada roleta russa.  

Roleta russa é um jogo de azar onde os participantes colocam uma bala, tipicamente apenas uma, em uma das câmaras de um revólver. O tambor do revólver é girado e fechado de modo que a localização da bala é desconhecida. Os participantes apontam a arma para suas cabeças e atiram, correndo o risco da provável morte caso o projétil esteja na câmara, engatilhado. No trânsito, a arma é a insensatez ao volante e a bala, o veículo conduzido pelo insensato. A diferença é que na roleta russa propriamente dita, os participantes desejam correr o risco e no trânsito, na maioria das vezes, as vítimas surgem ao acaso, em ato assumido por apenas uma pessoa, aquela que provoca a colisão. 


Lilian Salvi, 26 anos, mais uma vida perdida
na violência do trânsito em nossas rodovias
(Foto Arquivo Pessoal/ Facebook)
E no final desta semana, mais uma vez a matéria postada que mais teve acessos foi a da bela jovem, natural de Quatiguá, norte pioneiro do Paraná (Lilian Salvi, 26/Foto), que morreu em um lamentável acidente no trevo de Rionegrinho, SC, quando chegava para dar um treinamento na área da informática a uma empresa do local, cliente da que trabalhava, especializada em softwares fiscais. Foram mais de seis mil acessos. Isto demonstra que as pessoas se chocam, se entristecem e no mínimo se interessam em saber das conseqüências de um fato que tirou a vida, preciosa vida de alguém, tão jovem, tão bonita. Hoje ela não está mais entre nós e abriu uma lacuna imensurável no seio de sua família e de seus amigos, que não eram poucos. Mais de duas mil pessoas compareceram ao seu sepultamento na pequena Quatiguá. E, infelizmente, ela não foi nem será a única. Outros acidentes aconteceram antes e após o dela, vitimando fatalmente pessoas que adentraram a um veículo e não chegaram ao seu destino. Por isso, mais uma vez faço um apelo aos que lêem este comentário: dirijam com cautela, com atenção, com responsabilidade. Não estarão imunes a cruzar com um motorista insensato, mas certamente diminuirão muito a possibilidade de ser um deles ou, até mesmo, de ser uma vítima. O domingo está lindo. O tempo está ajudando. Vamos dar uma contribuição para que o dia fique mais bonito ainda: mantendo-nos vivos!

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