segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Conheça como funcionava a fraude do vestibular de Medicina, em Maringá; cinco dos detidos pagam fiança e são liberados

Segunda-feira, 30 de janeiro de 2012.
Cinco dos onze suspeitos de fraudar vestibular de medicina em Maringá
pagam fiança e são liberados (Foto Divulgação/Interior da Cesumar)
Cinco dos onze candidatos detidos sob a suspeita de fraudar o primeiro concurso vestibular do curso de medicina da Cesumar deixaram a 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá até as 10h30 desta segunda-feira (30). Eles foram liberados após pagarem uma fiança de R$ 2 mil.
Os vestibulandos foram detidos no domingo (29), antes do início da prova. Eles foram flagrados pelos detectores de metal com aparelhos celulares e pontos eletrônicos fixados ao corpo. Depois de prestarem esclarecimentos à comissão organizadora do vestibular, os suspeitos de fraudes foram levados à 9ª SDP.
Em depoimento na delegacia, dez detidos confessaram que negociaram a compra do gabarito da prova - um negou a tentativa de fraude. Eles disseram ter recebido um chip de celular para colocar no próprio aparelho. O combinado era que as respostas seriam enviadas até as 17h30, horário de conclusão da prova. O valor pago seria negociado diretamente com os pais dos detidos.
No horário combinado, quando os candidatos já se encontravam na delegacia, foram enviadas mensagens codificadas aos 11 celulares apreendidos, inclusive no aparelho do homem que negou ter negociado o gabarito. A polícia ainda não sabe se as respostas eram as corretas. Também foram apreendidas três escutas telefônicas.
A maioria dos candidatos disse ter sido abordada nas proximidades do local de prova. Uma candidata disse que soube do esquema assim que chegou na rodoviária de Maringá, no domingo de manhã. Outra foi abordada na saída do hotel onde estava hospedada. Pela descrição feita pelos detidos, a polícia acredita que a abordagem foi feita por duas pessoas distintas - um homem alto de aproximadamente 1.80 metro e outro baixo e careca.
O delegado Laércio Fahur disse que a prioridade da Polícia Civil agora é identificar as pessoas que venderam os gabaritos aos candidatos e apurar os envolvidos na suposta fraude. (odiario.com)

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