quarta-feira, 25 de maio de 2011

Curitibano que foi preso no Paquistão diz, em nota à imprensa, que atendeu a pedido de Jesus Cristo


Quarta-feira, 25 de maio de 2011.
O funcionário público Rodrigo Moreto Cubek já retornou a Curitiba depois de ser preso no Paquistão no último dia 13 de maio. Ele foi recepcionado por familiares no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na noite desta terça-feira (24). Ele foi preso depois de citar ícones e frases cristãos em uma mesquita na cidade de Islamabad. A mesquita onde ocorreu o incidente é a maior do Paquistão e uma das maiores do mundo. Cubek pagou fiança na última segunda-feira (23) e foi autorizado pelça justiça paquistanesa a retornar ao Brasil.
Em nota divulgada para a imprensa na manhã desta quarta-feira (25), Cubek informa que teve a intenção de divulgar o ícone de Nossa Senhora Virgem Maria em países islâmicos, especialmente os mais intolerantes. O funcionário público disse que fez isto atendendo a um pedido de Jesus Cristo.
Cubek conta que fez isto no Irã em 2008 e repetiu no Paquistão neste ano. Ele relata que divulgou o ícone de Nossa Senhora em Teerã, capital do Irã, e nas cidades de Peshawar e Quetta, no Paquistão, sem enfrentar qualquer problema. Em Islamabad, ele foi até a mesquita no momento da oração islâmica. "...enquanto mostrava o ícone da Rainha da Paz e dizia no idioma local urdu ‘Issaí’ (que é a palavra que designa ‘cristão’) e em inglês ‘Esta é a Virgem Maria, Mãe de Deus e Rainha da Paz.’ Havia cerca de 40.000 pessoas presentes, segundo as autoridades locais", diz Cubek, na nota.
O curitibano ainda disse que não sofreu agressões físicas na prisão, mas relata que usava um cobertor sujo, que servia de colchão, e que no local havia mau cheiro, pulgas e mosquitos, além de ter ficado na mesma cela com pessoas que cometeram homicídios. Ele ressaltou que entrou legalmente no Paquistão e que seu visto estava em vigor.
"Apesar de minha disposição por suportar os dissabores que me sobrevieram como consequência de minha atitude missionária, agradeço também às pessoas que Deus comoveu para atuar na minoração do meu sofrimento na prisão (levando-me todo dia comida e o que fosse necessário, bem como me defendendo judicialmente), destacando, sobretudo, o Vice-Cônsul do Brasil no Paquistão Sr. Fábio do Rosário, o meu advogado local Sr. Rafiq Sanjrani, o meu tradutor para o urdu e toda a Equipe da Embaixada do Brasil no Paquistão. Agradeço também ao Vice-governador do Estado do Paraná Exmo. Sr. Flávio Arns, que manteve contato direto com a minha família durante o período em que estive detido no Paquistão. Sou especialmente grato também a todos os brasileiros que se preocuparam comigo e rezaram por mim", finaliza. (www.oestadodoparana.com.br)

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