domingo, 22 de maio de 2011

Marcha da Maconha: despreparada, Guarda Municipal de São Paulo agride manifestantes e até jornalista. Lamentável



Domingo, 22 de maio de 2011.
Guarda Municipal de São Paulo foi extremamente violenta. 6 pessoas foram presas
Foto: Rahel Patrasso/AE
Com balas de borracha e bombas de efeito moral, a Polícia Militar perseguiu por 3 km cerca de 700 manifestantes da Marcha da Maconha ontem à tarde em São Paulo. Durante a cobertura do protesto, o repórter da TV Folha Felix Lima foi agredido e teve seu equipamento danificado pela Guarda Civil Metropolitana. Apesar de estar identificado com crachá, Lima recebeu um jato de spray de pimenta em seu rosto e na lente do equipamento. 
Violência despropositada diante de ordem equivocada : vivemos ou
não uma democracia? Direito a livre expressão é um dos pilares do
sentimento de liberdade que uma verdadeira democracia deveria
defender e não combater. Lamentável, sob todos os aspectos
A avenida Paulista e a rua da Consolação foram tomadas pelos manifestantes, pela PM e pela fumaça das bombas, que irrita os olhos e faz arder pele e garganta. Seis pessoas foram detidas e ao menos duas se feriram. Os detidos foram liberados no início da noite. A marcha estava proibida por ordem judicial, dada anteontem. A PM atribuía a ação à necessidade de cumprir ordem judicial. Oficialmente, a corporação disse que a reação se deveu à iminência de briga entre manifestantes e "skinheads". A reportagem procurou, por e-mail, uma explicação da GCM sobre a ação na noite de ontem, mas não obteve resposta até agora. Segundo um dos manifestantes, a marcha seguia pacífica até o momento em que chegou a tropa de choque. O batalhão acompanhou a passeata durante todo o percurso lançando bombas de gás lacrimogênio e disparando tiros de bala de borracha para dispersar os participantes. (Folha Online)


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